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Poesias-->O bichinho -- 18/12/2003 - 14:46 (Ricardo França de Gusmão) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Absurdo conquistar e perder o amor

Bichinho alado que voa e faz peripécia

Na ponte dos olhares nossos

Desafiando a inércia antes do toque e

Do beijo na nuca que dá choque

Por onde passou o bichinho malandrinho do amor

Que nos picou e agora dorme

E a gente, ai, a gente,

Com essa saudade enorme



Você lá e eu aqui

Eu em Teresópolis e você em Acari

De repente me avisando que tudo acabou

Que o bichinho morreu

Que fui eu quem o matou



Mas essa criatura, amor, não morre

Está viva na gente, tristinha, escondida.

Somos transmissores de paixão

E ficamos cegos na partida.

A despedida é breve, porém nunca será eterna

O bichinho respira em luz

Carregando a sua pequena cruz

No exílio de uma caverna.



Não adianta me mandar embora

Que estarei vivo, ressuscitado a toda hora,

Nas mínimas lembranças toscas

Do cotidiano.

A sua missão agora é cuidar da gente.

Não matar o frágil bichinho incoerente

Telefonar para mim e confessar assim:

“Ricardo, eu te amo”.





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