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Poesias-->Tempo sem asas -- 31/12/2003 - 02:54 (Georgina Albuquerque) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Os ponteiros azuis,

pássaros que foram um dia,

voavam livres

e ansiavam pelo vento

que revolvia o trigal.



Relógios falidos,

engrenagens dentadas

agora são serrilhas

de asas cortadas.

As horas já não contam,

apenas claudicam

e apontam para um tempo

de garrote nas veias.



Cristaliza-se o escarlate

e as passagens ficam, abatidas,

imóveis num campo,

sem marcha e partida.

Não oscilar

como uma nota aflita,

negar paixão,

onde se enxerga vida.



A desistência cega

do melro entristecido,

o adeus ao tempo

de horas marcadas,

a dispensa de cucos e badalos

- o vôo esmorecido!



Sono profundo,

ruído avança, insistente,

e destroça os ouvidos:

- é o despertador...

a hora é de acordar!





Obs. Poema dedicado ao meu amigo Mauro de Oliveira em 30/12/2002.





























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