LEGENDAS |
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Poesias-->TEMPESTADE (SONETO) -- 05/01/2004 - 18:49 (Mario Roberto Guimarães) |
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Repentinamente caiu a noite.
Faíscas azuis cortavam o céu,
Em contraste com o escuro véu.
O vento frio era qual um açoite.
À medida que aumentava a tempestade,
Eu sentia como que um vazio,
Acentuado pelo caminho sombrio,
E eu solitário, a vagar pela cidade.
E de cada relâmpago, a claridade,
O troante ribombar de um trovão,
A chuva que os caminhos alagava,
Como um esmaecido filme retratava
O que me ia no âmago do coração,
Indefeso prisioneiro da saudade.
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