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Poesias-->Modorra -- 08/01/2004 - 09:00 (Roberto Cursino de Moura) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Um café bem forte selou nosso almoço

Vovô, licoroso, pitava reclinado na

poltrona.

Vovó comandava a empregada:

- Quando retirar a mesa,

Lavar as louças,

Traga a sobremesa

E chame as crianças.



Os pequenos brincavam no pomar,

A brisa fresca das montanhas

Invadia a sala pelas janelas da varanda,

O balanço das redes lá fora

Era um convite à indolência.

O sol de verão pintava o céu de azul e

Rasputin (o cãozinho da casa) dormia num

canto



Sobre a mesa os restos do leitão dilacerado

Denunciava a gula dos comensais.

Ainda havia arroz, feijão, pururucas

E couve à mineira refogada na banha.

Garrafas vazias de cerveja

Aliviadas do seu peso, pararam de suar,

Meia garrafa de vinho doce perfumava a

sala.



A brisa fresca,

O café forte,

O balanço da rede,

Vovô pitando,

Mulheres conversando,

Crianças brincando,

Meus olhos fechando.



A felicidade contida

No vai-vem da rede

No ranger dos ganchos

No ressonar de Rasputin

No cheiro do café

Na correria dos meninos

No beijo carinhoso do meu amor.





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