LEGENDAS |
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Poesias-->CORTEJO (SONETO) -- 08/01/2004 - 17:41 (Mario Roberto Guimarães) |
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Segue, lento, o fúnebre cortejo.
De longe, atento às múltiplas reações
Que retratam diferentes emoções,
Fico a pensar acerca do que vejo.
Há ali, por certo, quem, realmente,
Amara muito aquele que está morto.
E que, nesta hora, precisa de conforto,
Ante a perda, terrível, comovente.
Mas é certo que entre as muitas criaturas
Que acompanham aquele funeral
Haverá também quem, indiferente,
Nem sequer aquela morte lamente
E lá esteja por um dever social,
Alheio, dos outros, às agruras.
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