LEGENDAS |
(
* )-
Texto com Registro de Direito Autoral ) |
(
! )-
Texto com Comentários |
| |
|
Poesias-->In vitro -- 09/01/2004 - 11:30 (Roberto Cursino de Moura) |
|
|
| |
Ainda sangra-me o espírito irriquieto,
sofre a alma ligada à prisão corpórea.;
desvinculo sonhos de língua e dialeto,
aprisiono a mente em solidão marmórea.
Um sentir desconexo causa-me tonturas,
qualquer coisa de non-sense no sentir.;
já não sei se é juizo ou são loucuras,
as palavras vãs que digo sem refletir.
Falaram-me certa vez que eu sou poeta,
desde então busco na poesia a panacéia
para o mal da alma que aflige o esteta.
Não curei a alma nem a triste cefaléia,
esvai-me o sangue d’alma medido a litro,
que gera letras e cria poemas in-vitro.
|
|