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Poesias-->Epílogo -- 09/01/2004 - 11:33 (Roberto Cursino de Moura) |
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De tanto amar perdeste a sanidade,
fizeste do teu par um mero objeto,
hoje o teu idílio é só uma saudade,
tornou-se o teu viver um ato abjeto
Tua festa acabou, envelheceste,
escapou teu amor, já não te quer,
do mesmo modo que o prendeste,
agora sofres num canto qualquer.
Sangra infeliz e lateja teu coração,
tua cama fede glórias do passado,
e teu orgulho hoje é só lamentação.
Fechaste assim o livro da tua vida:
amarguras um amor desencantado,
queres morrer, abandonaste a lida.
rcursinomoura@yahoo.com.br |
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