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Poesias--> -- 09/01/2004 - 20:38 (RICARDO MATOS DAMASCENO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Como estou a sentir-me agora?

Alegre ou triste, esperançoso ou desesperançado?

A vida é como algo impalpável,

Intangível e simplesmente incontrolável.

A vida ou o destino?

O destino é um sentido preso à vida,

Porém sentido cuja direção verdadeira não se conhece:

Eis-me aqui sem ter certeza de que posso escolher.

A vida talvez seja um líquido

Preso no recipiente do destino.

Morrer: quando o recipiente se quebra...



Viver, em si mesmo,

É como não saber se há formas ou se há limites,

Porque não sou eu quem os determina,

Não sou eu quem os cria.

Estou vivo ou penso estar?

Porém, se não estou, como posso ao menos pensar?

Talvez não seja eu quem pensa.

Talvez seja alguém quem pensa por mim.



Nesse pensar de outrem,

Simplesmente me iludo

E dôo a minha identidade: a quem?

Se realmente a tive como penso tê-la:

Eu estou em mim?

Eu estava em mim?

Eu estivera em mim?

Eu estaria em mim?

Eu estarei em mim?



Não!



Eu está fora de mim.

Eu estava fora de mim.

Eu estivera fora de mim.

Eu estaria fora de mim.

Eu estará fora de mim:

Eu está fora dele:

Já não sou eu mesmo?

Ego sum qui sum?



Ah! Que eu esteja em mim!

Ah! Se estivesse em mim agora!

Ah! Todo o presente, certo, absoluto, em si mesmo,

Acaba exaurindo-se num futuro,

Cujo presente se tornou pretérito

E passou a ser dúvida, celeuma, indecisão.

Se Eu não está nele,

E se ele não está em mim:

Ego sum qui sum?

Abstrusamente eu...

O ser Eu não será Eu:

Será não-Eu,

Em que o Ser se esboroa no Não-Ser.

Quem escreveu o que alguém escreveu aqui?

Scripsi scripsi.

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