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Poesias-->7. A ESPADA E O ESCUDO -- 21/01/2004 - 07:41 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


O inimigo comparece

Nos momentos insuspeitos.;

Nosso temor, então, cresce:

Corações batem nos peitos.



É preciso ter coragem

Em toda adversidade:

Não vamos dar a vantagem

De simples contrariedade.



Preparemo-nos, portanto,

P ra qualquer adversário:

Fujamos de seu encanto.;

Evitemos tal calvário.



As nossas armas serão

As que nos deu o Senhor:

Forte espada de perdão

E lindo escudo de amor.



Por mais que tenhamos medo,

Nada nos atingirá.

Dessa forma, tarde ou cedo,

Nossa união se dará.



Evitemos os resmungos,

Deixemos de ser ranzinzas:

É bem fácil criar fungos,

Ou manter brasas nas cinzas.



Faz mal o colesterol

Que se acumula no sangue:

O peixe nos cai no anzol,

No rio, no mar ou no mangue.



Tudo que for em excesso

Vai-nos pesar na consciência:

Ao chegarmos de regresso,

Dos males temos ciência.



É como o colesterol

Que é preciso eliminar:

Estamos presos no anzol.

Quem virá nos ajudar?



Vamos, pois, nos controlar,

Morigerando os costumes,

Ou havemos de acabar

Emborcados nos estrumes.



A figura é muito tensa.;

O escrevente fica mudo:

Quem não aceitar a crença

Espere o final de tudo.



Quem agir com alegria

Vai ter, ao final do dia,

Satisfação e prazer:

Com os irmãos reunidos,

Os tempos serão vividos

Nos braços do bem-querer.



Iremos sentir saudade

De alguma velha amizade

Que se perdeu no caminho.;

Mas, se formos socorristas,

Assinalamos nas listas

Tal ausência de carinho.



Partiremos em socorro:

É Tonto salvando Zorro.;

O grupo estará contente.

Teremos muito trabalho,

Mas o mentor quebra o galho,

Facilitando p ra gente.



Em tudo existe harmonia,

Quando, sem patifaria,

Agimos por nosso irmão.

São os amigos por nós?

Jamais ficaremos sós:

É forte tal emoção.



Todo irmão é convidado,

Se estiver posto de lado,

A participar da turma.

Se recusar, leva chumbo:

Não se compreende que um bumbo

Numa orquestra apenas durma.



Assumido o compromisso,

Há de receber serviço

Bem leve p ra começar.;

Em pouco tempo, entretanto,

O mister complica tanto:

Chega a hora de estudar.



Isto não é brincadeira:

É uma forma bem maneira

De agitar este universo.;

Pois tudo o que é sem jaça

Recebe de Deus a graça

De caber em nosso verso.



Vamos tentar, bom amigo.

Vá seguindo aqui comigo,

Ajudando a versejar.

Para isso é bem preciso

Ter compreensão e juízo

E saber o verbo “amar”.



Pois, de todas as virtudes,

As que parecem mais rudes

Privam-nos da liberdade,

Que, se fizermos o mal,

Vamos ter, lá no final,

Que sentir muita saudade.



Mas que virtudes são essas

Que ficam a pregar peças

A quem só quer auxiliar?

É a contenção dos desejos,

É o sentimento dos pejos,

É o perdoar, é o amar.



Sufoquemos nossos ódios:

Não coloquemos nos pódios

Os vícios e coisa e tal.

Se tivermos inimigos,

Evitemos os perigos

De desejar-lhes o mal.



Sermos fiéis a Jesus

É aceitar a nossa cruz

P ra obter a salvação.

Serão só gotas de orvalho

Que escorrerão do trabalho:

O mais é satisfação.



Agradeçamos ao Pai,

Nessa hora em que se vai

Completando a compreensão.

Saibamos ver no infinito

Tão-somente o som dum grito

Que nos sai do coração.;



Já que Deus está bem perto,

Tão presente como é certo

O existir em carne e osso.

Se disto se duvidar,

Eu lhe digo, com pesar,

Quem é carne-de-pescoço.



Vou terminar sem grandeza,

Mas tendo total certeza

De que fiz o que é possível,

Só restando agradecer

Esse gentil bem-querer:

— “A vida não é incrível?!”



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