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Poesias-->CANÇÃO NA CHUVA -- 27/01/2004 - 12:14 (José de Sousa Dantas) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O POETA FAZ CANÇÃO NA CHUVA FENOMENAL

José de Sousa Dantas, em 27/01/2004



Todo brasileiro quer

saber da gente a notícia

do sertão, uma delícia,

vou cumprir esse mister.;

da informação que souber,

eu destaco a principal,

está sensacional

toda a nossa região.

O poeta faz canção

na chuva fenomenal.



A gente nasce de novo

a cada dia que chove,

o clima sempre promove

mais saúde para o povo,

um costume que eu louvo,

que é tradicional,

bem mais no meio rural

e eu sinto a mesma emoção.

O poeta faz canção

na chuva fenomenal.



A gente sai do sertão,

o sertão não sai da gente,

nosso melhor ambiente,

que mantém a tradição,

nunca esqueci o torrão,

ele é referencial,

ambiente natural,

tem graça em toda estação.

O poeta faz canção

na chuva fenomenal.



O sertão se sobressai,

seu contraste é fascinante,

com sol quente causticante,

qualquer época se distrai,

sertanejo quando sai

um dia pra capital,

já pergunta ao pessoal,

como está o seu rincão.

O poeta faz canção

na chuva fenomenal.



E agora que está chovendo,

todo dia tem mudança,

cheio de tanta bonança,

em todo canto escorrendo

a água e açude enchendo,

está verde o vegetal,

com um novo visual,

que conforta o coração.

O poeta faz canção

na chuva fenomenal.



No meado de janeiro,

começou a invernada,

toda área está molhada,

acabou o desespero,

todo dia o nevoeiro,

traz a chuva sem igual,

numa semana integral,

encheu todo boqueirão.

O poeta faz canção

na chuva fenomenal.



Tem plantio de feijão

jerimum e gergelim,

melancia, amendoim,

de coentro e pimentão,

pepino, fava, melão,

batata, arroz e sisal,

vai crescendo o milharal,

com maxixe e algodão.

O poeta faz canção

na chuva fenomenal.



O panorama brilhando,

irradiando beleza,

por força da natureza,

todo mundo se alegrando,

tem passarinho cantando,

formando um belo coral,

completando o ritual,

na maior animação.

O poeta faz canção

na chuva fenomenal.



Animais se “escamuçando”,

no campo, pátio, terreiro,

cururu pelo barreiro,

e os bacorinhos fuçando,

um jumento se espojando,

muito gado no curral,

as galinhas no quintal

e ciscando no oitão.

O poeta faz canção

na chuva fenomenal.



Tem xexéu e paturi,

asa branca, jaçanã,

rouxinol, maracanã,

beija-flor e juriti,

papagaio, bem-te-vi,

rolinha, garça, pardal,

trigueiro no cipoal,

lambu, golado e cancão,...

O poeta faz canção

na chuva fenomenal.



Pato, socó, carcará,

seriema, curicaca,

marreca, carão, ticaca,

tejo, gabiru, preá,

raposa, tamanduá,

calango no areal,

timbu e cobra coral,

peba, tatu, gavião,...

O poeta faz canção

na chuva fenomenal.



Tem peixe pirarucu,

piau, corró, cangati,

curimatã, tambaqui,

traíra, espada, pacu,

tucunaré, saburu,

cascudo no pedregal,

sovela no lamaçal,

piranha e piau lambão,...

O poeta faz canção

na chuva fenomenal.



Tem rama de marmeleiro,

muçambê e trapiá,

maniçoba, camará,

mofumbo, angico, pereiro,

emburana e umbuzeiro,

pau serrote e açofral,

jaumirim e marizal,

velame e rompe-gibão.

O poeta faz canção

na chuva fenomenal.



Tem flores de cumaru,

jitirana, catingueira,

jurema, carrapateira,

beldroega, canapu,

aroeira, mulungu,

quixadá no matagal,

as flores da ervançal,

anil, milona, pinhão,...

O poeta faz canção

na chuva fenomenal.



Fica bonita a ramagem,

a planta toda virente,

maravilhoso ambiente,

no campo, muita pastagem,

água no rio, barragem,

em qualquer manancial,

tem cheiro do roseiral,

tapete verde no chão.

O poeta fez canção

na chuva fenomenal.



Somente numa semana

de chuva pelo nordeste,

todo campo se reveste

de beleza que engalana,

a área fica bacana,

melhorando o nosso astral,

é o Pai Celestial

nos trazendo a proteção.

O poeta faz canção

na chuva fenomenal.



Choveu em Carrapateira,

Borborema, Pitimbu,

Uiraúna e Juru,

Mari, Campina, Teixeira,

Olho D’Água, Catingueira,

Puxinanã, Areial,

Cajazeiras e Pombal,

Piancó e Conceição,...

O poeta faz canção

na chuva fenomenal.



Paraíba, Ceará,

Piauí, Minas Gerais,

Acre, Rondônia, Goiás,

Pernambuco, Paraná,

São Paulo, Rio, Pará

Sergipe e todo local,

Alagoas, Castanhal,

Amazonas, Maranhão.

O poeta faz canção

na chuva fenomenal.



Devemos agradecer

à divina natureza,

por trazer tanta riqueza,

para o campo florescer

e o homem poder colher

o sagrado cereal,

seu alimento vital,

para a nossa salvação.

O poeta faz canção

na chuva fenomenal.



O cenário está mudado,

no nordeste brasileiro,

está feliz o roceiro,

vendo o terreno molhado,

está engordando o gado,

com o novo capinzal,

um verdadeiro arsenal

de brilho na região.

O poeta faz canção

na chuva fenomenal.



O sertão está bonito,

tem água em toda cascata,

logo cedo pela mata

o lambu dá um apito,

vem chuva do infinito,

para a zona tropical,

satisfeito, o pessoal

faz a comemoração.

O poeta faz canção

na chuva fenomenal.



O povo está festejando

o inverno em abundância,

que tem sido uma constância,

cada dia melhorando,

já tem açude sangrando,

tem ração para animal,

riqueza no arraial,

é grande a renovação.

O poeta faz canção

na chuva fenomenal.



MEU AMIGO, CONTERRÂNEO,

sinto-me gratificado,

com o poema declamado,

formando o verso espontâneo,

o qual está consentâneo

com a paisagem atual,

é bonito o visual,

do litoral ao sertão.

O poeta faz canção

na chuva fenomenal.



Como é bonito se ver

em toda localidade,

riqueza e prosperidade,

quando começa a chover,

pra todo mundo colher

a safra primordial,

alcançando o ideal,

com a grande produção.

O poeta faz canção

na chuva fenomenal.

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