Flores ao redor declamavam ao dia que a poesia seria de dor.
Maria partia,a tia partia e levava tudo que ensinou, aquela força inusitada, aquela mulher de ferro e amor.
Quem te conheceu aprendeu um pouco do brio da mulher que não se acovardava as difículdades.
Cabelos brancos,voz terna e aquela luz, que só quem vem a vida crescer, e´quem sabe dizer do legado da flor,do cuidado com a cor, da harmonia da música a bailarina e do reinado ao principe.
A enfermidade que a levou abraçou-a firme no leito, mas mesmo sentido dor, não se via dó.
Ao contrário do mundo, se percebia, mesmo sofrendo, o sorrir ao futuro incerto.
Quando te conheci dama de ferro, a tua alma vicejava na brisa amazônica da praça.Naquele momento eu fazia graça,hoje, quem faz salsa são os pássaros no arvoredo das alamedas, onde o céu azul abre as portas, feito largos braços a receber-te bem no paraíso.