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Poesias-->SEU CORPO... -- 29/01/2004 - 18:42 (thiago schneider herrera) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Seu corpo, para mim, é como a morada da morte,

Que abaçana meu coração que alvo era,

Nas eras em que éramos só amor deveras,

Quando não contávamos para tudo com a sorte.



Mas seu corpo continua sendo para mim abacial,

Díese, fátuo, intrínseco a mim, a mim mortal,

Simplesmente porque tudo o que se encerra

Encerra-se em ti, e tudo que principia, em mim.



Lembro-me de suas mãos que apertavam as minhas,

E seus lábios, balbuciavam palavras desconexas,

Percebo agora o que em mim recria, o que diversa

São só lembranças burlas de quem ama ao inverso.



Ah meu Deus, quanto tempo mais ela burnirá

meus pensamentos? Quando, meu Deus, livrarás

esse seu filho dessa posse mística sem algemas?

Pena terás de mim quando de fato morrer de amor?



T.S.H.

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