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Poesias-->UM CERTO AMOR -- 31/01/2004 - 18:25 (Mario Roberto Guimarães) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Longo tempo passei, tão solitário,

Qual errante andarilho.

Tantas noites caminhei, absorto,

A pensar no porquê de tudo.

Andei, de tédio, quase morto

E não encontrei, contudo,

Um alento.



A vida era, então, sem alegria,

Levada avante, ao sabor do acaso.

Eu não tinha uma razão palpável

Que me levasse a ficar em meu lugar,

Sentia solidão inenarrável

Que não me permitia sossegar

Um só momento.



Com a alma inquieta, tristes dias

Vivi, sem um prazer sequer,

Aliás... será que vivi mesmo?

Hoje custo a crer que fosse vida

Sair à noite, andar a esmo,

Com uma tristeza desmedida,

Um desalento.



Até que, de repente, te encontrei

E então, tudo mudou, como se um encanto

Tivesse-me tirado do marasmo

Em que se transformara meu viver

E devolvido meu entusiasmo,

Como se fora levado meu sofrer

Pelo vento.

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