Usina de Letras
Usina de Letras
21 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63470 )
Cartas ( 21356)
Contos (13307)
Cordel (10364)
Crônicas (22586)
Discursos (3250)
Ensaios - (10766)
Erótico (13602)
Frases (51970)
Humor (20212)
Infantil (5646)
Infanto Juvenil (5003)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141392)
Redação (3379)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2444)
Textos Jurídicos (1975)
Textos Religiosos/Sermões (6392)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Nao estava em mim a resposta -- 02/02/2004 - 05:00 (rosalice de araujo scherffius) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Supondo longa a tua jornada,

me deixei ficar na tua demora,

mais adiante,

o teu lugar era o infinito disperso,

que me disse do encontro que matava sonhos

e construia saudades como torre de comunicacao.

Depois a fuga sem nexo,

dizendo ser busca de compensacao.

Maior que um deserto,

maior que o oceano,

foi a trdicao que ficou e estava ficando no tempo.

Partindo e crescendo e o teu destino

se contradizendo!



Vi tua saudade,

vivi tua fuga,

mas nao compreendi a infinita intensidade de teu poema, que dizi ser vago e nao se encontrar.

Apenas pude descobrir uma verdade

contida em estranhos rumos

de renuncias por aceitacoes.

_ Mas aquela nao era a tua verdade!

Entao eu morri.

Morri para o mundo que me deixava triste,

e em silencio,

sem rumo certo,

como objeto grande,

segui,

para morrer novamente adiante,

ao te encontrar fugundo de ti

em busca de um auto-encontro.

E nao quiz te aceitar, por que?



-Nao estava em mim a resposta!

Teu mundo era grande, semelhante ao meu,

mas tive a impressao que na tua calma e distancia,

nao tinhas suficiencia para suplantar a saudade,

e eu temia,

temia que os teus anseios se desfizessem em agitacoes mediocres

e que nao mais quizesses ser como ave de arribacao

pois eu te esperava ter como um parente do vento

e com ele, ser um pouco de ti

em essencia.

Para te amar em solidao dividida,

que fosse eu

que te trouxesse,

que ao amar nao soubessemos

o que havia de maior,

pois o maior,ja o eramos.



E descobrir...

entao varias vezes preferi ano escrever poemas,

para nao sentir de mim a tua voz

que intensivamente era a minha solidao...

e descobrir a saudade,

e amar a derrota,

e saber que a fuga nao era exatamente partida,

era algo mais

levada no seu estado

toda uma significancia,

que fora vivida na exatidao do sentido.

E eu nao ficava,

pois viajante me encontrei

e te despertando morri.

Completamente.



E continuei,

andando e seguindo ainda estou.

E nao sei por quanto tempo

deverei completar a saudade

ou gastar a estrada,

caminhar na procura

e saber do silencio o teu rumo.

E nao sei por quanto tempo descobrirei o vulto caro ou a sihueta de um destino que trago comigo,

e que pela primeira vez realmente significa uma vida ou algo maior, bem maior.

Apenas te significa.

E eu ainda sei o teu mundo,

e nao sei a tua verdade

e te tenho amor,

indefinidamente!

----------------------

Rosalice de araujo Scherffius

Texto parte da antologia A Hora de Agora,publicado pela editora e grafica Macae .

All rights reserved

rosalicescherffius@yahoo.com







Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui