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Poesias-->resposta -- 04/02/2004 - 00:56 (maria da graça ferraz) |
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Resposta
Não precisas proclamar ao mundo
que tu me amas. Não é preciso...
Fala apenas ao meu ouvido
ou nada fales. Apenas mira-me
em silêncio com teu olhar tímido
e cansado, de longos passos,
que eu te entenderei, meu querido.
Para que alardear este amor proibido?
Pensa, amor. Para quê? Ninguém
no mundo precisa disto saber
Deixa-me aqui, como nos convém,
solitária, a sorrir, quieta.
À cada manhã renova-se a promessa
de se findar a minha longa espera
Sei que tu não podes amar-me
como gostarias. Tens medo, dizes.
Aceito-te. Aceito este teu medo.
Sem exigência. Com solene alegria!
Aceito este infeliz amor imperfeito
Quem ama, ama mistérios e
produz seus próprios segredos
E que esta vida pobre jamais perceba
este nosso amor indecifrável
que nos torna dignos inteiros
Somos tudo! Tudo!A natureza
guarda nosso nome: "pretendidos",
no sugerido toque da invisível chuva
sobre a região árida seca faminta
Nossos rostos foragido estão em tudo. Em cada parte do mundo!
É longa a trilha até a eternidade
Nosso amor ,amor, dá sentido ao homem
O que nunca seremos, faz-nos divinos
e torna-nos humanos, o que não somos
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