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Poesias-->Render da Guarda -- 07/02/2004 - 16:45 (Vilas Maia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Visito-te na tua cama.

Tu, cansada, desgastada,

entro pelos teus olhos,

albergando-me nos teus sonhos.



Como por via real é quase impossível,

espero-te no teu melhor cenário feérico.



Entras nua, e ficas com o movimento suspenso,

no momento da carícia que fazes ao teu cabelo,

enquanto olhas,

directamente para o fim que destinavas o seres... assim...

sobre mim...



O teu cabelo

um pouco mais longo que os ombros,

molhado,

enroscado nas palmas das tuas mãos...

mas mesmo assim

uma carícia só tua...

onde o teu toque é rei,

onde o teu sentir é devir... para ti....





Prolongas a ternura retida em mim,

semicerras os teus olhos negros,

desenhas um carinhoso sorriso,

entardecendo o momento,

desalento para quem te quer por inteira

e verdadeira...



Depois de liberto o cabelo,

e enquanto este se desenrola,

esperas de pé,

olhando-me,

com olhos de lince,

desafiando-me,

lançando-me cordilheiras de emoções

onde o cume mais alto seria o dar

sincero

de ti....







Rendido,

convido-te a partilhares a rede,

onde para mim o verde era mais em Si,

com vista sobre um mar azul esverdeado,

límpido,

em encontros cadenciados e ternurentos com a areia

que rareia em mar revolto...

em Dó, como todas as vozes celebram

quando a vontade é quase a de todos...



Avanças pé ante pé,

de lábios carnudos entreabertos,

num balanço de seara ao vento...



Deitaste,

fazendo ninho no meu meio abraço,

como quem faz de abrigo o pontão sem porta,

porque o rio continua forte e fluente...



e no sal, o rio se aconchega,

a foz cria ser o seu fim…





Aconchegada ao meu ombro,

pousaste a tua mão direita

directa

sobre o meu peito,

derramaste uma lágrima,





e deixaste-te adormecer... finalmente.

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