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Poesias-->AINDA QUE SEJA -- 10/02/2004 - 17:33 (débora cristina denadai) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Quando não houver mais nada a fazer,

quando a rua chega num beco,

e o beco não tem saída,

quando todos os esforços parecem ter sido em vão,

quando nada resta além da hora da saída,

ainda resta o céu, ainda resta o sol,

no céu ou dentro do coração.

Nada a fazer senão aprender a hora de dizer sim.

É preciso achar o sol escondido lá dentro,

que tempestade nenhuma há de apagar,

e ir levando assim, assim,

do jeito que a vida deixar.

Levar o sol no coração,

manter o peito aquecido,

trazer o coração na mão,

nos olhos o brilho esquecido,

trazer o sol de volta à estrada

iluminar, dar vida à terra,

deixar que as sementes rompam as cascas,

juntar à luz do sol a força da tempestade,

lavar o coração e iluminar,

preparar o chão com vontade

e plantar, plantar, plantar...

Saber que mais cedo ou mais tarde

a hora da colheita vai chegar.

Até para colher tem que esperar.

Ainda que não haja nada a fazer,

enquanto o sol arder aqui dentro ou lá fora,

há algo a fazer ainda que seja dizer sim e esperar.



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