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Poesias-->7. “RELAX” -- 21/02/2004 - 06:10 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Quando é hora da poesia,

A turma fica contente,

Explodindo de alegria,

Inclusive este escrevente.



Dando início a esta aventura,

Vamos dizer que gostamos

De que a trova esteja pura,

Com frutos doces nos ramos.



Serenamente intuímos

Que o caminho seja este.

Se não for, logo saímos,

P ra não ouvir: — “Te perdeste...”



Valiosos os momentos

De lídima inspiração:

Não existem cães sarnentos,

Havendo bom coração.



Misteriosos, estes versos

Põem a pulga atrás da orelha.

Mesmo sem serem perversos,

Têm trabalho de coelha.



Em que dá o treinamento

Com sabor de obrigatório:

Logo termina o tormento,

Mas somos no “pulgatório”.



Querido amigo escrevente,

Não se perturbe conosco:

Vá em frente, seja crente

De superar este enrosco.



Toda vez que pego a pena

P ra elaborar a quadrinha,

Minh alma não é pequena:

É mais que pequenininha.



É com íntima alegria

Que as quadras se superpõem.

Não é questão de poesia:

É querer que nos perdoem.



Por isso, damos motivos

Bem p ra lá de verdadeiros:

São certos os objetivos

Que aqui se dão por inteiros.



Vemos que tudo, na vida,

Deve ter sentido sério,

Mas a quadrinha convida

Ao riso no “cemitério”.



Alguns pensam que, no etéreo,

Tudo deva ser sisudo,

Mas, descoberto o mistério,

Dizem logo: — “Isto eu mudo...”



Vejam como as coisas vão

Arrumando-se no fim.

Se houver um bom coração,

Hão de dizer: — “ Tá p ra mim!...”



Desta forma vamos nós

Dando a ouvir a nossa voz,

Em estrofes mui faceiras,

Aguardando que os leitores

Saibam suportar as dores,

Perdoando as brincadeiras.



Pois se temos leve a alma,

Se o sofrimento se acalma,

Ao Senhor devemos tudo.

É melhor ter alegria

P ra demonstrar na poesia,

Com muita fé, sobretudo.



Se este resultado alegra,

É que seguimos a regra

De não lamuriar jamais:

O pior dos sofrimentos,

O que causa mais tormentos,

Não vai levar nossos ais...



Cada qual sofra calado,

P ra ficar desconfiado

De que nada fez bem feito.

Vamos provocar no povo

(Um galo a botar seu ovo)

Um riso que lhe abra o peito.



O melhor desta poesia,

Além de dar alegria,

É trazer imagens novas.

Posto não sejam perfeitas,

“Treme-tremendo” maleitas,

Fazem jus a nossas covas.



É total a liberdade

De fazer a caridade,

Até mesmo em simples versos.

É que tudo é permitido

Ao que está comprometido

Em vencer os universos.



Eis aqui meu arrastão,

Como em praia, no verão,

A botar medo no povo.

Já que ninguém é de ferro

Para agüentar forte berro,

Proclamando: — “Eis-me de novo...”



Esperando ter cumprido

O bem que me foi pedido,

Nestes versos pretensiosos,

Vou deixar agora o posto.

Onde tive muito gosto

De desfrutar destes gozos...



Não quis fazer ironia,

Quando trouxe, na poesia,

Um pouco de lassidão,

P ra relaxar os meus nervos,

P ra fazer felizes servos

Da vida na escravidão.



Ao Senhor deste Universo,

Solenemente, hoje eu peço

Que me dê inspiração,

P ra pôr fim, co altaneria,

Ao punhado de poesia

Que fiz com meu coração.



Sinto um pouco de vergonha,

Já que acredito em cegonha,

Julgando ter bom sucesso.

É que o povo do meu lado

Abre a boca admirado,

Quando silêncio eu lhe peço.



É que está chegada a hora

De me arrumar p ra ir embora,

Agradecendo ao Senhor,

Pois o que fiz não faria,

Uma linha de poesia,

Se não fosse o seu amor.



Como último recado

(Um derradeiro pecado)

Vou dar logo o meu adeus,

Dizendo a toda esta gente,

Inclusive ao escrevente,

Fiquem no temor de Deus!



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