LEGENDAS |
(
* )-
Texto com Registro de Direito Autoral ) |
(
! )-
Texto com Comentários |
| |
|
Poesias-->SAMPA, 450 ANOS NA LAMA -- 27/02/2004 - 17:26 (thiago schneider herrera) |
|
|
| |
Um botóx, um Armani, São Paulo Fashon Week,
(E o povo na lama). Um penteado, festas, uísque,
E um namorado de Cochabamba. (Lama no Morumbi).
Uma plástica, Europa que te engula, 450 anos, ilusão,
Cegueira sob a luz de Caetano, no cruzamento famoso
Da Puta que o Pariu com a Avenida São João.
Ali onde morrem playboys e mendigos,
Mas não sobre esses holofotes, porra, eu mesmo digo,
Que Sampa está sob suspeita, que está sobre o Aricanduva
Parte de uma cidade que tem medo de chuva,
15 minutos, 7 de espera, 4 sangue nos olhos,
2 de lágrimas inúteis, 2 de simplesmente querer a morte.
Perde-se tudo, sofá, café, fotos, enxoval, carro,
E a televisão traz notícias quentes do Fórum Econômico Mundial em Davos,
Onde a comitiva de Lula vomita aforismos e frases de efeito,
Numa viagem feita pelo avião do povo, dinheiro talvez antienchente.
Mas porque o mau humor??? Brasileiro não tem disso,
Carnaval eu “tô” e vou que vou, essa data sem rebel compromisso.
Onde globais se “bundalizam”. Uísque, cocaína: _Deixa comigo!
Grita o político no afã de fazer novos amigos...
E o povo na rua fazendo a festa do povo, camarote da Brahma:_Ah, meu sonho!
Revista Caras, tira fotos, _Tira a roupa, por favor! – pede o fotógrafo.
E já esqueceram da enchente, Mocidade Independente,
Pra paulista ver, _Esse ano ganha a Leopoldinense!!!
_Aposta que será tudo como ano passado???
_Leopoldinense fará a gente se esquecer da enchente.
T.S.H.
|
|