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Poesias-->Expedição do Amor -- 28/02/2004 - 12:31 (Onias Carneiro) |
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Por muitas vezes, noites e noites
Circulei nas suas sinuosas curvas
Explorando os caminhos por mim jamais conhecidos...
Descancei às suas sinistras sombras
Sob o fino brilho de luz...
Como um navegante em alto mar
Salientes ondas em relevo se erguiam
E sem a bússola, seguimos as estrelas
Que os seus fechados olhos avistavam
E quanto mais velejava
E quanto mais navegava
Mais ardente o nosso amor
duplicava...
Minhas forças diminuiam
E o universo desconhecido, minhas mãos,
Calmamente exploravam...
No silêncio da noite ouve-se ruidos,
Era como o contorcer da embarcação
Subindo e descendo nas calmas águas
das marés, o grito velejante
Entre roncos e gemidos...
E sobre as ondas, o corpo estendido...
Com as mãos abrindo e fechando,
A boca, à outra boca levando
E os seios, os únicos salva-vidas
Resvalavam sobre o estaleiro físico
do navegante...
Minhas mãos buscavam e palpavam fortemente
Como o ultimo suspiro...
Apertava e levava-os à boca... era a ultima inspiração...
Com o mapa da glória e do amor
Cravei bandeira no seu coração
Conquistei todos os lados desse universo
E fui o rei dessa expedição...
Guiado pelas estrelas e a mais fina luz,
-O brilho dos olhos seus - abriram espaço
E o encanto desse mundo desconhecido...
Criei no Oceano um jardim,
Adubado por você
E regado por mim...
"desculpe leitor, devo fazer ainda algumas alterações...distorci o texto rascunhado"
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