Bem no meio do fogo, bem no meio do nada, bem no meio de tudo.
A minha loucura é tanta, que o absurdo perdeu o sentido, sentiu-se vencido.E nessa estrada, o sol do deserto, o silêncio do quarto, me deixa desvanecido.
Eu não queria beber desse cálice maldito.
Nunca passou de mim ferir,
Nunca passou de mim sangrar,
Jamais matar.
A minha alma está em perigo,
A minha vida, hoje é um castigo.
Não consigo suportar, essa lógica do oprimido.
O amor nunca veio me visitar,
A saudade é meu par,
Mas a solidão é a minha maior reserva.
Preciso, enfim descansar,
Preciso te encontrar, ou melhor dizendo...te amar.
Já fiz muitos feridos. É hora de dizer adeus,é hora de pedir perdão...É hora de procurar a razão de um querer.
Não adianta disfarsar, pois o meu tempo está acabando, e nas minhas veias, já há dor a me tornar um homem sem sentido.