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Poesias-->23. CONTRA-SENSOS -- 08/03/2004 - 07:28 (wladimir olivier) |
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Quisera Deus pudesse, finalmente,
Trazer ao povo o bem da caridade,
Que tudo que eu pretendo p ra esta gente
É que se inspire sempre na bondade.
Sonhando com grandezas no presente,
Corre-se o risco de obter maldade.
Se de Jesus, porém, o amor se sente,
Não há negar a solidariedade.
Paz, amor, harmonia são virtudes
Que se aprendem na luta a cada dia,
No duro embate contra as inquietudes,
Mas aceitar na vida a companhia
De quem padece sofrimentos rudes
É atitude a merecer poesia.
Caso tivesse o dom de poetar,
Para imitar os versos dos melhores,
Aqui viria p ra dizer que amar
É bom remédio p ra curar as dores.
Sendo, entretanto, fraco em versejar,
Vou imitando os que são piores,
Pois o amor que eu quis mui exemplar
Só produziu tormentos bem maiores.
São contra-sensos desta pobre alma,
Que viu um dia todo o amor perdido,
Por ter perdido toda a sua calma.
Encheu de ódio o coração no peito,
Onda de dor que teve o seu olvido,
Ao desejar que o amor fosse perfeito.
O pobre médium tem forte impressão
Que o mensageiro vem trazer a luz,
Mas vai ficando só nessa emoção,
Que o mais que faz é carregar a cruz.
Mas — quem diria?! — eis aí Jesus,
Trazendo amor em grande borbotão.
Só dessa forma seu temor reduz,
Dando alegria ao nobre coração.
Que bom se todos estivessem prontos
A receber esta mensagem pura,
Para esquecerem certos desapontos,
Porque, nas vidas, a maior ventura
É progredir acrescentando pontos,
Que mais não pede o Pai à criatura.
Vou terminar com mais uma quadrinha,
Que agradecer ao Pai será preciso,
Pois sua bênção já nos encaminha,
Na luz imersos, rumo ao paraíso.
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