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Poesias-->CONFISSÕES XII -- 14/03/2004 - 00:34 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Confissões XII

MDAGRAÇA FERRAZ



" Quando eu era criança

Menina demais eu era

tinha por costume

ficar deitada, à noite,

no jardim de casa,

observando céu

como se ele fosse

um vestido de princesa

Contava cada estrela

como um diamante

da longa saia

E, quando dali me afastava,

nunca cansada,

havia sempre purpurina

nos meus dedos-

farelo de biscoito de anjo

Era menina demais

Mãos doces de caramelo

nuas em pêlo

Mas reconheço que

as estrelas sempre

foram generosas comigo

Entendiam-me

Entre elas e eu ,

uma triste família,

um mundo cruel,

uma porta de madeira de lei

e uma linha curva

interminável

tipo de anel

ou de pandorga,

não sei"



****************************

" Forma de nuvens

Eu as observava

Eu as reconhecia

Um papagaio

O seu João da quitanda

A professora Conceição

Um perdigueiro

Um avião

Uma nuvem mesmo

Uma nuvem mesmo?

....

Uma nuvem mesmo?

Neste dia, compreendi

que me tornara adulta

O céu já não me pertencia

Eu perdera tudo que eu tinha!

Eu ,então, chorei

O céu ,então, choveu

como

dois amigos que se despedem

Adeus"



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