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Poesias-->PENSARES XXXIV -- 14/03/2004 - 00:42 (maria da graça ferraz) |
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Pensares XXXIV
mdagraça ferraz
" Gritei tanto
que já não era eu gritando
Era um grito me sendo
Ou , quase isto"
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"Gritei um grito tão comprido
Que hoje meu vestido é de cauda
E o grito está gritando ainda
atrás de mim"
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" Vivi tanto de silêncios
que quando me obrigaram o grito,
rachei
Até hoje, trago uma fresta
no peito, de onde me espio
Gritinho de poeta"
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" Um garrafa de plástico,
tensa, dura, cheia de gelo
É assim um grito preso
Não se precisa abrir
Se sacudir, já explode"
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" Ela gritou
E o gritou ficou perto dela
Dois olhos
diante de uma boca aberta
engasgada com um apito
Aviso: morre-se disto
Morre-se disto"
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" Numa cidade grande
há poluição, violência,
crimes, desamor, e gritos
escondidos, espalhados,
prontos para serem despertados
à cada esquina"
¨********************
" Uma bandeira rasgada
é grito
Uma comida lançada fora
é grito
Um velho abandonado
é grito
É grito!
Estás cercado de grito!
É grito!
Porisso, para quê gritar,
siga o Buda : Escuta!"
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