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Poesias-->NEGRUME - soneto -- 31/03/2004 - 23:46 (Lílian Maial) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
NEGRUME

Lílian Maial











Teus olhos – duas pérolas-sementes,



Tão negros, que a graúna empalidece,



São luas, a sorrirem de contentes,



São lagos, de represa que anoitece.







De dia, qual farol de um mar latente,



Que acende, ilumina e entontece,



De noite, doce archote incandescente,



Ardendo o meu querer, que tanto cresce.







Por dentro desses olhos de promessa,



Nos cílios, equilibram-se vontades,



Desejos que, eu, poeta, decifrei.







No mar de escuridão, velas dispersas,



Meus olhos, procurando outras metades,



Soçobram, nau dos teus, onde ancorei.











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