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Poesias-->VELHOS DE ALMA -- 05/04/2004 - 13:28 (thiago schneider herrera) |
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Comida com estilo, champanhe no copo
Brilha mais que o vestido e que à noite em Marrocos.
Sorriso no rosto, claro que forçado,
Percebe-se o desgosto, o ar cansado.
_Champanhe??? – pergunta o empregado.
_Só mais um pouco, e, por favor, bem gelado...
A situação borbulha mais que a bebida,
Misturam-se perfumes de todos os gostos,
Olhares de canto já indicam a ira
De quem não se destaca no meio desses tolos.
E o garçom pra lá e pra cá, maquininha que não freia,
Dondocas esticadas pela plástica riem alto qual uma hiena.
Velhos chapados de uísque cospem ao falar,
A princípio educados, bêbados, vomitam no bar,
Roda de uns 6, pode esperar, alguma merda acontece,
Brigam entre si, elogiam a bunda da garota,
Combinam ir ao Havaí pra beijar puta na boca,
E gritam mais e mais, até cair no sono,
_Meu amor me deixe em paz, volte pro meu sogro!!!
_Eu não te quero mais, sua conta é meu estorvo!!!
E voltam pra casa com a boca calada,
Não esboça palavra,
E ele dorme na sala.
_Bom dia!!! – no dia seguinte,
O café é o mesmo,
É assim desde quando era bom o casamento,
Não tocam no assunto,
Entopem-se de pão
Esse silêncio absurdo
É que mata a paixão.
5 filhos criados,
Também cachorros e gatos.
Esses não fazem questão
De boa educação.
Gabam-se por filhos formados
Em faculdades boas, federais,
Mas se esquecem que o melhor diploma
Está na educação vinda dos pais.
T.S.H.
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