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Poesias-->Caminho dos sonhos -- 11/04/2004 - 15:18 (Isaias Zuza Junior) |
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Nem palavras de sina. Nem palavras de fuga.
Sumiram os paços, ficaram os andarilhos
e quem errou perdeu a vez de ficar
no coração dos antigos donos de seu coração.
Não há mais setas. Nem ficaram os rumos
e ao mais leve rumor criam-se só dúvidas
tantas de perder o fio no tecer dos panos
que resta só a morte, de modo que vou como vim.
A menina sentada, o prédio, e até o carteiro
tudo não passa de espelho embaçado.
O rádio e o computador, bem como a televisão
representam funções dos sonhos que se morre.
E a cada sonho se morre
de não fazer, de nunca acabar.
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