Dói, dói tanto. Só que eu não lamento e até estou amando esta dor.
Ela existe por causa da distância, da peça que a vida pregou ao me mostrar o verdadeiro amor em hora errada – ou talvez até certa, mas mantendo longe de mim a pessoa amada.
Ela faz com que a minha alma lateje no agora e anseie desesperada pelo amanhã. Há juntado a ela esperança de que as barreiras tombem e de tê-la em meus braços de repente.
Sei que Deus presenteia os corações que amam de verdade. Também que ainda vou poder sentir a ardência da sua carne e transformar em realidade essas minhas fantasias. Que ainda serei o mais feliz e abençoado dos homens.
Por agora me basta saber da sua existência para que, apesar desta dor que devora a minha alma, eu consiga ser feliz, ao viver essas fantasias maravilhosas.
CARLOS CUNHA
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CARLOS CUNHA/o poeta sem limites
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