Faz um tempo enorme que ele permanece sentado em frente a uma folha de papel e ela continua em branco. Não há ao menos uma linha nela rabiscada, mas está toda enrugada por causa das lágrimas que escorreram pela face do poeta e caíram sobre ela.
A dor da saudade o machuca a tal ponto que a pena está inerte em sua mão paralisada e sua alma sofre cheia de desespero e mágoa.
CARLOS CUNHA
Visite a página do autor clicando aqui
CARLOS CUNHA/o poeta sem limites
dacunha_jp@hotmail.com |