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Poesias-->Buscando Você. Poesia Minha! -- 11/05/2004 - 02:25 (Márcia Possar) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos






Como te compensar?

Ainda que seja somente para me usar

como se usa o vinho nas refeições.

Teu lirismo

comprometido com o meu juramento.

As tuas palavras ganhando vida,

se transformando em corpo,

alma e busca.



Adivinha-me

porque é tempo da colheita

e eu estou agora venturosa em mim própria.

E este momento ninguém vai tirar de mim.



Juro-te que é assim, que é, ter amor

e tu podes saber de todas as coisas do amor

através das bocas,

mas só vais poder senti-las através de mim.



Sim,

feito uma estrela insculpida e brilhante em ti.

- Uma poesia bela de morrer ou de viver?

- Nem de morrer nem de viver, apenas de uma paz medonha.

Uma luz de ser, sem ter que nunca mais entender!



De ser a voz, outra vez, como sussurro.

É a poesia me dizendo que já fez isso comigo.

Ah! Tornando a me usar!

Eu lutei com o mundo hoje

pra poder ficar aqui e te escrever.



Minha poesia.

Juro-te que é assim, que é, ter amor.

E tu podes sentir as coisas do amor através de mim.

Hoje sim!

Só porque me disse:

"Através do alonjar-se, não pelo transato sem fim,

mas translúcido...

Com nexo ou desconexo não importa

pois que tens a chave da porta.

Sabes que a imagem não se assume torta."



Então pela porta da danação eu te engulo vida minha!

E que em ti, sendo, sou mais que brilho

e isto eu entendo bem, porque sinto o inferno em mim.



Sou o próprio amor...

Sem embuço, sem negacear, sem solução.

Apenas em palavras.

Quero ser frontal, lateral, de bruços...

Te oferecer o meu inferno de forma total.

Porque hoje eu posso ser o teu céu

e não me queimo, pois não teimo,

saio de mim e volito

sou mais que o teu tormento:

Sou o teu infinito!



E se nos pressentimos é porque

nos sentimos assim mesmo: céu e inferno.

No infinito supremo: O nosso lugar de existir!



Adivinha-me nas letras!

Porque é tempo da colheita

e eu estou agora venturosa em mim própria

e me deixo ser usada como vinho porque é assim

que você vai poder me decifrar, poesia minha.

Porque para ter-me

você precisa carecer.

E carecer é como nunca o momento maior.

Carecer é pedir

e pedir é ter

e ter-se é aqui como nunca o trabalho mútuo

de se doar.



»«2004»«Março/13

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