Namoro
É primavera e o jardim está repleto de flores, só que nenhuma é tão bela como aquela que ele tem em sua mão. Oferece-a para sua amada, que a recebe com um sorriso cálido e cheio de timidez.
O olhar dela estremece quando ele lhe beija na face e lhe pergunta “como está”.
Responde estar “melhor do que nunca” e rindo fica corada.
Ao receber a flor sente-se envergonhada e o rubor da sua face aumenta.
É convidada para sentar-se em um banco e aceita com agrado.
Sem jeito, ele tenta um gracejo e ela ri-se encabulada. Comenta como está bonita e a faz com que torne a corar. Recebe um sorriso, que retribui, e agradece-lhe por ter aparecido, recebendo como resposta “não tem de que”.
Quando ela comenta a beleza do sol ele responde, rindo e coçando a nuca, ser mais bela a flor que tem em sua mão.
Segreda-lhe algo ao ouvido, fazendo dessa vez sua face ficar escarlate e deitar-se no banco.
Ele ampara sua cabeça em seu colo e admira aquele rosto meigo de olhos fechados. Sorri e debruça-se sobre ela que abraça o seu corpo, cheia de paixão.
Nada se demora tanto como um beijo apaixonado.
CARLOS CUNHA
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CARLOS CUNHA/o poeta sem limites
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