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Poesias-->COMO SE FORA UM FILÓSOFO DE OFÍCIO -- 24/05/2004 - 01:29 (João Ferreira) |
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COMO SE FORA UM FILÓSOFO DE OFÍCIO
Giusto Io
24 de maio de 2004
Como se fora um filósofo de ofício
Ele pensava inquiria
E se interrogava
Sobre muitas coisas
Voltava a si mesmo de quando em quando
Só para tentar compreender o mundo
Refletia sobre sua condição
Pensava e observava
Como se fosse um prisioneiro
Mas agora filosofava e cantava
Escrevia e examinava coisas
Seu rosto era quase o de um místico da metafísica
Suavemente coberto pela carícia de uma brisa
Que sempre o visitava
Acusava toques de sensibilidade
Que o habilitavam a ser o poeta
Da interrogação
Interiorizados seus olhos se fixavam na amoreira
Do beija-flor
E seu pensamento só voava
E passeava seu prazer de analisar
Pedaços de mundo
Que terminavam por envolvê-lo
Tranqüilo e ao natural se integrava na dialética da vida
E sempre pedia a Descartes
Lhe revelasse o discurso do método
Apto a lhe abrir a primitiva pista
De um caminho outrora iniciado
Onde encontrara feliz idéias claras e distintas
E um sentido ontológico de viver.
Giusto Io
24 de maio de 2004
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