Há um lamento ardente no som
Das ondas que quebram
E ele não é a voz do mar.
Não sei se é a minha alma que expõe
O padecimento causado por uma ausência
Ou as juras de amor
Vindas de outras terras que ouço.
Escuto calado o que para mim
São promessas de esperança.
As lágrimas grossas que escorrem
Da minha face
São sugadas pela areia branca
Quando nela caem.
Desaparecem...
Só a dor permanece
Devorando a minha alma.
CARLOS CUNHA
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CARLOS CUNHA/o poeta sem limites
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