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Poesias-->Meu corpo se curva (ou) Madrugada sem fim -- 02/06/2004 - 18:53 (paula cury) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Meu corpo se curva

Fecho-me em mim

Sem palavras

sem vontades.



O cigarro não satisfaz

A música já não soa

A cabeça lateja

As pernas cansadas



Nem as figuras da fumaça aparecem

Somem, vão com o vento

As fotos penduradas

Já não fazem mais sentido



Tenho medo de fechar os olhos

Minha mente está vazia

Vou me sentir mais perdida

Perdida em mim mesma



O poeta sofre tanto.

Sofre tanto por que quer?

Sofre tanto por que sofre?

Por que sofre tanto o poeta?



Mais um trago... nenhuma palavra

Palavra tão necessária...

Os olhos querem fechar

Eu quero apenas uma palavra



As horas passam.... arrastam-se

O futuro não chega....

O presente me cansa

O passado dói.



Outra música no rádio

As lágrimas escorrem

O cigarro já no fim

Parece que tudo está no fim



Ultimo trago

Apago o cigarro como apago minha vida

Um único fio de fumaça teima em sair

Um único fio de esperança....



03.05.04 (madrugada sem fim)

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