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Poesias-->Nada sou -- 02/06/2004 - 21:54 (Jean-Pierre Barakat) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Palavras e gestos

Nutrem-se de silêncio

A nascente inventa rios

E acalenta mares



Abismo-me na correnteza do possível

– Da poesia –



O sol amigo se reflete

No meu leito viajante

Como a mulher amada no espelho

Ao perceber-se toda Amor



Choro – e tudo é paz



Há dessas lendas que contam a Verdade

– Conheço apenas a agonia do viver

E não mais sei das coisas que são

(ou nunca serão) –

Pressinto a tensão iminente

De cada palavra e gesto

(Emoção? Apego? Prisão?)



Prossigo então

Nos íngremes aclives e declives

Do caminho estelar

Que as pedras hão de contar



Chego-te Destino

Sou filho voltando pro lar

Já fui nascente

Rio displicente

E agora nada sou

Nesse mar



© Jean-Pierre Barakat, 28.05.2004

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