Usina de Letras
Usina de Letras
19 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63372 )
Cartas ( 21354)
Contos (13305)
Cordel (10362)
Crônicas (22582)
Discursos (3250)
Ensaios - (10728)
Erótico (13600)
Frases (51900)
Humor (20199)
Infantil (5634)
Infanto Juvenil (4977)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141356)
Redação (3368)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2443)
Textos Jurídicos (1969)
Textos Religiosos/Sermões (6378)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Nada sou -- 02/06/2004 - 21:54 (Jean-Pierre Barakat) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Palavras e gestos

Nutrem-se de silêncio

A nascente inventa rios

E acalenta mares



Abismo-me na correnteza do possível

– Da poesia –



O sol amigo se reflete

No meu leito viajante

Como a mulher amada no espelho

Ao perceber-se toda Amor



Choro – e tudo é paz



Há dessas lendas que contam a Verdade

– Conheço apenas a agonia do viver

E não mais sei das coisas que são

(ou nunca serão) –

Pressinto a tensão iminente

De cada palavra e gesto

(Emoção? Apego? Prisão?)



Prossigo então

Nos íngremes aclives e declives

Do caminho estelar

Que as pedras hão de contar



Chego-te Destino

Sou filho voltando pro lar

Já fui nascente

Rio displicente

E agora nada sou

Nesse mar



© Jean-Pierre Barakat, 28.05.2004

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui