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Poesias-->Temor -- 26/01/2000 - 14:07 (Isolda Marinho) |
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Do incólume vidro
não receio o fino corte
que sangra um peito forte
e causa tanta dor.
Receio sim a morte
espectro vermelho
riscando no espelho
a destemida cor.
Do branco lírio espesso
não temo a seiva mole
da pétala que bole
o avesso da alva flor.
Eu temo o próprio medo
da fome a face dura,
a guerra, a não ternura,
a vida sem amor.
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