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Poesias-->Como a natureza namora, e também a flor que se esconde -- 06/06/2004 - 03:19 (Adriano Almeida dos Reis) |
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A água viva, a fonte.
Ela segue seu curso, vai aonde há sede,
onde os homens a deixam ir.
A água voltará, tocando as margens,
o horizonte e tudo quanto há.
O lavrador olha para o oriente,
para onde irradia
o Sol ao centro, silente.
Todos os dias, meio dia
observa ao longe.
O que ele procura?
As árvores e a luz solar
felicitam paisagens.
Emprestam fotossíntese:
a purificação vital.
Há uma rosa sob uma redoma de vidro.
Ela tem dificuldades para se arraigar.
Pouco ar para respirar,
raras as energias que ela possa transformar.
Mas, ela também vigia algo distante.
O que ela vê?
Os pássaros trilham seus caminhos
em um ritmo incessante.
Do norte ao sul...
Eles transparecem alegria.
Os tiranos de coração invejam,
os humildes os apreciam.
Um dia, peregrino lavrador,
aproximes da rosa que te atrái.
Liberta-te da cruz ocidental.
Ao encontrares teu destino, e o da rosa,
arrancarás dela o solo fraco
após haveres retirado a maldita redoma.
O que farás então?
Constrói o mais rápido possível
o templo de teu amor!
Planta a rosa para que ela reviva em ti.
E que haja credibilidade sobre vosso novo lar:
a morada do saber!
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