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Poesias-->Inconstante -- 07/06/2004 - 10:04 (Ana Lucia Herrmann) |
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Na insensatez do meu desejo, abro a possibilidade do concreto
E olho para fora, estando enclausurada pelos meus sentidos.
Na natureza do inconsciente, olho por entre frestas de interligação,
Na sublimação do que me existe,
Permaneço estática pelo medo de tamanha ilusão e pela forma que acredito...
Questiono a intensidade do viver e as propriedades dos prazeres mais verdadeiros,
Agora vejo flores como perfumes,
E areias como brisas,
Vejo olhos como espelhos,
E palavras como horas em um relógio desacertado,
A etérea satisfação de mil desejos,
Mostra a natureza da realização de apenas um,
na insatisfação de uma eterna busca equivocada....
No prazer e na dor, aceitamos o nosso viver,
e estamos além....
Caminhamos passo após passo, sem alarmes
quando o fim torna-se a finalidade.
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