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Poesias-->Sartre As Avessas , Sartre Ao Contrário -- 10/06/2004 - 14:04 (Luciana do Rocio Mallon) |
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Sartre As Avessas , Sartre Ao Contrário
Meu espírito tão ingênuo e tão otário ...
É um Sartre ao contrário !
Num parque florido ...
Meu coração ferido ...
Ficou perto de um ipê amarelo ...
Tão sensível e belo !
O cheiro deste ipê entrou na minha alma ...
Com todo o cuidado e com toda a calma !
Então me senti no paraíso ...
No hálito suave do sorriso !
Meu espírito tão ingênuo e tão otário ...
É um Sartre ao contrário !
Num pomar , fiquei perto de uma macieira ...
E a minha alma ficou toda faceira !
O perfume desta árvore invadiu o meu espírito ...
De um jeito lírico e onírico !
Assim , flutuei no céu ...
Transformando fel em mel !
Meu espírito tão ingênuo e tão otário ...
É um Sartre ao contrário !
Num bosque , fiquei perto de um carvalho ...
Molhado pelo tímido orvalho !
O aroma desta árvore mergulhou na minha dor ...
Transformando a minha tristeza em amor !
Deste jeito , me senti numa nuvem branca ...
Tão inocente e franca !
Meu espírito tão ingênuo e tão otário ...
É um Sartre ao contrário !
Numa praia , fiquei perto de um coqueiro
Meigo , puro e verdadeiro !
Então senti o perfume da natureza ...
Com a ternura da beleza !
Assim , senti o frescor do mar ...
Na luz alva do luar !
Meu espírito tão ingênuo e tão otário ...
É um Sartre ao contrário !
Perto de uma árvore , não sinto enjôo ...
Pois , viro um pássaro em pleno vôo ...
Na força do cheiro da natureza ,
Que só me oferece pureza .
Luciana do Rocio Mallon .
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