E é ali que o conhecimento evolui, num tempo não contado, apenas fruído, num louvor ao verdadeiro amor ao saber.
Mas em todas essas paragens do tempo não contado, em nenhum instante, ele se tinha transmutado na quebra de ar que tive, quando te vi, pela segunda vez.
A tua tez estava tão bela como a minha... os teus olhos lacrimejavam memórias, o meu silêncio eram as únicas palavras que falavam algo mais... esperaste mais uma vez, e saboreavas agora o silêncio... naquele momento rompia de novo tudo o que tinha sido, e nú, lembrava –me do teu corpo em puro aconchego no meu abraço. Parecíamos unos, embora distantes. O espaço evitava fundições. Apenas o olhar estabelecia a ponte para esses tempos sem contador. As palavras mudas e aquelas não ditas, faziam-nos conservar o espaço entre nós, onde o tempo contava e a memória lembrava tudo.