Anda elitizada, fantasiada de bailes para os ingleses, mas para nós, o povo não passa de uma ilusão.
Agora é que é.Não sabemos da rua o número, que leva a confissão, pois o Luis, que era nosso, não tem pulso, só sermão.E o Brizola, guerreiro,defensor do nacionalismo, nos deixa com o adeus no coração.
Olhamos para o lado, felizmente vislumbramos o céu, pois que ainda podemos, ante a miséria dividir com Deus os nossos infortúnios.Na esperança do amanhecer ser menos cruel.
A vida não é esse descompasso, de dor e fome
Ela torna-se difícil,por que alguém, quando ocupa um espaço, o usa pensando nos seus absurdos.E a lei, diante da luz fica de braços cruzados diante do escuro.
Um muro mudo cala a paz, enquanto a guerra espalha brados deseperados.
A acracia, a cada dia escreve o seu nome nas paredes do progresso, que é um retrocesso.
A casa cai,
O povo pela ruas vai ses seguindo, e na incerteza a identidade nacional vaga.