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Poesias-->A Louca -- 23/06/2004 - 11:45 ( Alberto Amoêdo) |
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Maria!
Maria louca,
Ainda matas a mim e a ti.
Vens em casa,
Come do meu pratro,
Deitas sem pedir em minha cama.
Passas a tarde toda a sugerir sexo,
Despe-te o corpo e de toalha de banho passeias nua a provocar os meus olhos de homem.
Confessa, enfim, a tua intenção, o teu desejo de pecado.
Não me faço de rogado, pois não fiz promessa de eunuco,e nem me poupo da miseria do miseravel.
Feito animal te cubro, faço dos teus negos palavras de gemidos.
Após consumir o ato, me olho no espelho e vejo o escuro.Já não me conheço mais.
Quanto a você, que bate a porta sorridente e satisfeita...foi tão fulgás, que nem me lembro mais. |
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