Enquanto gritos em palavras misturavam-se a agonia.
Ouvia-se ofensas, que censuravam a alma,enquanto a carne do peito já frágil testemunhava a dor no coração, que emudecia em lágrimas.
Via-se a cabeça recostada da mulher pensando, entristecida...
Era apenas desatino?
Ida sem perdão?
Um homem seguia na rua estreita com as malas e o rumo sem direção.
Tudo ficou escuro.
Veio a solidão.
O tempo passou e aos poucos os alheios começaram a dizer coisas...de casal.
A meia madrugada,
A casa calada fazia companhia àquela senhora.Os olhos breados de tristeza mergulhavam no infinito sussurro das lembranças, dos sonhos e das juras secretas.
Sem muitas esperanças, ia fechando as janelas e um assobiu restabeleceu a cor.
Era o seu senhor, assentando a cabeça e voltando arrependido na primeira briga com a flor.
O riso desencadeou a luz dos olhos, que a chuva em breve vão desenhou, quando os dois lá no chão se abraçaram prometendo, o que o tempo no futuro reservou...