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Poesias-->Rollim Responde a mim -- 24/06/2004 - 14:02 (lione vieira queiroga) |
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Nosso guru rôlliM respondeu...
A despretencioso email meu...
Suas letras são útil poema
Que nos distancia do sistema,
Da doença braba, normopática
Que assola até a matemática.
Ah, se só isso esse mal fosse,
Que deixa a mente, a minha, a tua
Assim meia cinzenta, sorumbática...
Algumas vezes, levemente doce.
É assim e nunca muda, alguém diz.
Só se for Deus, essência nua
A própria épura inexiste, não é pura,
Quando riscada no "verde" quadro "negro" a giz
Pois a linha, que seja ideal, nem por um triz...
Não existe, só imaginação real, dizia meu pai
Adimensional, não tem sentimento...
Pensava, agora, meu filho, a ficha cai!
Linha, puro comprimento, sem amargura
De ser gorda, de ter até largura
Sem princípio, sem começo, sem fim
Multidão de pontos, tintim por tintim
Pra minha mente isso é tropeço
É e nunca muda, me permita, eu repito,
Só Deus, a essência final, real,
Adimensional mas tem todas as dimensões
Longe dele fico aflito, vem mais dissensões
E aflição, sem amor, pode ser fatal
Pois só transporta báratros do rancor
Fazendo-me só, maluco órfão animal
Vitima visceral, da satisfação de da dor
E querendo, pasmem, ser o tal...
O Imutável É e nunca muda, é doce
De nosso mais íntimo ser,
Quando não se tem orgulho,
Quando não se empina o nariz
E nos olhos do próximo mergulho
Brincadeiras de uma mente meretriz
Vejo Deus, doçura eterna, menina
Até nossa amiga mente isso alcança...
Pois não pode haver dança
Se não existir dançarina
Deus é senhor da mudança,
Rei também da circunstância
Dos momentos tipo: Deus nos acuda
Me ajuda, Pai, me tira desta lama
Engraçado, mudança é dança que muda
Acolhe-nos senhor, na cômoda cama
Deste nosso dia-a-dia, contente,
Nossa alma a ti sempre reclama,
Inda que outrem me julgue demente,
Deixa-nos beber nas fontes, senhor
Dessedenta-nos nessa água, clara ainda
Dessa bondade infinita, que nos sustenta
Tanto faz, que venha prazer, ou dor
O que importa-nos é te beber o Amor
No eterno momento presente, no aqui
No agora onde nossa alma mora
Dá um jeito, Pai, em nossa carcaça,
Que Te carrega no coração
Sustenta-a para que nosso espírito cresça
Para que seja forte, a cada instante
E, antes do tempo, não esmoreça
Depois do tempo, também não...
Sem ti, nossa alma chora, no mal
Lágrima não devocional, saudade
Desse teu olhar penetrante,
Sob as pálpebras de um infante
Faz-nos contornar as pedras,
Rio alegre que somos, rindo,
E nos aproxime, Papai, por caridade
Do grandioso mar da felicidade.
E que eu leve em mente o doce,
o néctar do nome dos senhor nos lábios
retificando o que penso, falo, faço
Eis aí os segredos dos grandes sábios
E meu destino de amor assim traço.
De meu irmão querido nome, Queirone
Me vem Millor fala: quero ser teu clone
A lembrar que uns dos outros cópias somos
Na essência, no quem-sou-eu, na fome
Do amor eterno, da paz suprema
Separa-nos da iniquidade, dessa ganga
Sempre, sem dúvida, Deus somos.
Sois tudo e todo, com ou sem nome
Estás também no cãozinho... chupando manga
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