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Poesias-->O Despir de um Amor -- 24/06/2004 - 16:35 (Fernanda Guimarães) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O Despir de um Amor







Despertas-me o horizonte dos sonhos

Vencendo o vazio renitente da espera

Deténs o relógio de todas as ausências

E a névoa de quaisquer desencantos

Em mim, a vontade nítida de te ver

Como se apenas ao imperativo do desejo

Tu pudesses estar comigo



À minha volta, reflexos de pálidas madrugadas

Que te anseiam na primeira luz da manhã

Pernoita o olhar na insônia da tua falta

Busco a última estrela no espelho do meu olhar

E ouço apenas o canto noturno da solidão

Todos os meus gestos ousam a entrega

E todas as palavras falam-me de ti



Tomas em ti a minha vida

Quando na mansuetude do meu peito

Deitas-te em cálida ternura

Trazes no silêncio dos teus olhos

O mistério de toda minha existência

Um segredo se prolonga

Neste instante de silêncio

Quando surges, onde a razão não te previa

De súbito, nos caminhos da memória

A saudade atravessa a ponte do meu olhar

Deixando os teus passos sobre o horizonte

Onde o sonho rendido deixa-se acalentar



© Fernanda Guimarães

Em 24.06.2004



www.fernandaguimaraes.com.br

fernandaguimaraes@fernandaguimaraes.com.br









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