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Poesias-->Ao teu soneto -- 06/07/2004 - 19:55 (Lucas Tenório) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Nesse soneto que te aflora, compassivo

De um senão, de uma procura inquietada

Deixaste o corpo como nau embalsamada

Vagou tua alma como sopro redivivo.



Segue nos ventos que enganam timoneiro

Procura os lábios que desbotam a maresia

Disseste bem.; há vendaval na fantasia

Dos que intentam o navegar de marinheiro.



Encontrarás na tua casa, desejada

(Assim de ti, de ti eu sei, e por teus meios)

Aquele que calou a voz do teu destino.



E fique certa, poetisa, nesses enleios

Uma ilusão jamais será petrificada

Enquanto houver uma saudade em alexandrino.











































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