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Poesias-->Agenda da Hora -- 13/07/2004 - 11:15 ( Alberto Amoêdo) |
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Eu ando pela rua...
Os carros seguem as suas curvas ou linhas.
A velocidade está acima da lei, não tem placas, não tem redutores, guardas ou semáforos.
Tudo vem da consciência.
Eu ando pelas ruas...
As nossas crinaças cercam os carros para conseguir um trocado, para se drogar.
Andam pelos bares para se prostituir e se escondem nas esquinas para assaltar.
Eu ando pelas ruas...
Ruas de todo lugar.
Você anda pelas ruas, juntos olhamos os miseraveis e a política do governo vulgar.
Eu ando pelas ruas,tudo mudou...ficou sem condição.Não há familia, tão pouco coração.
Tudo ficou pela hora da morte, e quem não tem sorte, tem mesmo que que renegar a vida, vivendo de prisão.
É tanta desigualdade,
É tanta urbanicidade,
Que a gente não sabe se ri ou chora.
O que não dá mais é para ficar de braços cruzados ou de ajoelhados esperando cair do céu ou ter visão.
As escolas, os cidadãos, as famílias e a lei estão correndo perigo.
Eu ando pela rua as véspera das eleições...
Antes de acreditar em charlatão, veja a situação.
Não pense só na sua rua,não pense na fome com os olhos numa invenção.
Os nossos filhos estão caminhando, a cada dia, sem direção.
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