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Poesias-->dixie, o inaudito -- 16/07/2004 - 00:21 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Dixie, o inaudito

mdagraça ferraz



Dixie,não se cale

Não permita

que o mundo tire

tudo do que tenho:

estes versos com que teço

barcos que partem da terra

E que meus versos sejam simples

Como eu. Como tu. Como a verdade.

Como a torre mais alta

da igrejinha de toda cidade

Dixie, não se cale

Não permita

que morram os sonhos

do "Ensolarado"

Há sempre um devir

à cada instante infeliz

Tu sabes sobre a hora mansa

em que crianças dormem

e com elas, a esperança

Dixie, não se cale

Não permita

que tombem o templo

do Amor Primeiro

Que tu refaças a aliança entre Deus

e a humana palavra

para que o poeta vença

o que não é amor

com coragem de santo

Dixie, não se cale

Não permita

que o som inaudito

mavioso permaneça concha

Devolva-me a alma da natureza

Um credo. Minha flauta.O fogo.

Desimpeça meu sopro

para que eu me ouça sem medo

e meus barcos possam partir

na hora certa

para uma América

ainda não descoberta



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