Sou do mundo.Me abre no peito um desejo incuravel de te possuir.
Uma necessidade se apossa do meu corpo, que não consigo resistir.Me entrego aos teus beijos e a provocar o profano, o profundo me oculto logo após me satisfazer.
No dia seguinte, do dia seguinte ainda mais uma vez te possuo.
No dia seguinte não te procuro, não te quero enxergar.
Já vejo outra e assim vou até exalar.
Agora que o mal habita, que o vício não tem cura, me vejo diante do espelho a chorar.
A dor que corroi o meu peito alivia enquanto o meu gozo ainda arqueja na garganta.Depois de segundos tudo é vulgar.E aquela dor do inferno, não me permite mais viver entra os mortais, não me permite ser sincero.