Arde no meu peito em fúria enloquecida, a paz da minh alma vencida,por sentir o presenciar, a voz trêmula e gemida dessa saudade, que me invade, que não me deixa pensar.E da qual não consigo parar de falar.
Nesta noite deserta acomapnhado pela luz de vela, sob a fala silenciosa das flores do campo a recato de minha pessoa na janela, meus olhos tristonhos, são reféns.Reféns das tuas poucas palavras me negando o direito a vida, me negando o teu coração.
Não sei que rumo tomar, pois o horizonte que se abre solicita o amargo da boca e a prisão forçada das minhas atitudes.
Sou louco por ti, mas o vento que vem do norte, traz o frio que a mortalha, no inicio da aurora acordada das cidades, entre as paralelas do infinito,no leito ainda menino de meu quarto vem dizer, por trás do meu ombro, que o sol do novo dia, está a me iluminar um outro caminho.
Essa paixão, que me tirou da carne a razão,e sem saber me empurra para o abismo eterno, aos poucos me castra,pois se não consigo pensar, sinto dor.E se não posso te amar, se não posso morrer, se não posso tentar...enlouqueço.
Enlouqueço na medida certa, mas não vou deixar a dor me curar.
O teu amor é tudo que um homem quer para dessa vida bandida se salvar.